quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tinha a cabeça sobre o ombro esquerdo da outra, os olhos que por vezes se fechavam e assim permaneciam - depois se abriam, encantados, e não pelas camadas de páginas ao redor: haviam o perfume e as cores, todas as cores, reunidas em uma só Borboleta. Quando olhava em seus olhos, havia um azul tão vermelho, e sua pele pálida parecia esconder os verdes e roxos mais intensos que a menina já havia visto naqueles poucos tempos de viver.

E lembrava-se de tudo. Entre suspiros eufóricos, não contia sorrisos enquanto contava nos dedos os seis dias que sobravam.

2 comentários:

Érika Amaral disse...

Não se conta, não se aflige. Agora há voltas, tantas voltas, durante muito tempo, e só nós, nas escadas, ou por lá, por achar recanto que nos acolha - mas só nós, e perto, e só isso.

Ana Gotz disse...

Gostei daqui!